quarta-feira,
26

Canais do Youtube que tem ajudado a minha jornada







A minha jornada pelo autoconhecimento, pelo meu desenvolvimento pessoal e pela busca por uma vida mais leve longe das telas tem sido fortemente acompanhada e preenchida por pessoas que encontrei no Youtube. Agora, assisto aos vídeos que quero com muito mais intencionalidade e é enriquecedor quando isso acontece, quando você assiste algo com um propósito e que são conteúdos que realmente te ajudam a melhorar. Por isso, vou indicar alguns canais que tem me ajudado, em seus diferentes gêneros e quem sabe podem ajudar você também:


1. Desfrutando a vida - Clara

Se você puder me dar 8 minutos, você terá 10 anos da sua vida de volta


O canal da Clara é incrível, ela fala muito sobre viver uma vida tranquila e leve, através das práticas do minimalismo, ela dá muitas dicas para como você pode aplicar em sua vida tarefas ou até mesmo pequenos passos para mudar. Também faz vídeos sobre hobbies, reflexões, mostra um pouco da vida dela e o jeitinho dela é tão fofo que encanta demais. Vale a pena assistir. 


2. Quando Menos é Mais 

(28) Quando Menos é Mais - YouTube

Esse é outro canal muito legal de se acompanhar. Ele fala sobre a vida minimalista e viver uma vida leve. Também tem bastante dicas práticas e aprendizados  que o criador teve quando viveu alguns anos no Japão. 


3. Rafael Gretta- Mais foco e menos ansiedade 

(28) Rafael Gratta - YouTube

O Rafael é bem famoso até, faz um tempo que não assisto os vídeos dele, mas vários vídeos me ajudaram a começar a buscar pela dopamina real em vez da dopamina barata. Ele traz explicações científicas dos assuntos, o que deixa tudo bem interessante. 


4. Izadora Francois

(28) Izadora Francois - YouTube

Esse é um dos meus canais favoritos. A Iza faz vlogs, uns micro filmes, sobre a vida e reflexões. ela fala bastante sobre Jesus também. Acho as produções dela muito bem feitas e tocantes. Uma verdadeira artista. 


5. Bibiana Terra/ Lua Nova Podcast

 (28) bibiana terra - YouTube

O canal da Bibi é muito conforto e desconforto também porque às vezes a reflexão que ela traz pega na alma kkkkk Ela fala muito sobre comunicação não violenta, planejamento e desenvolvimento pessoal, amor próprio e tem um podcast muito legal que traz reflexões e afirmações produtivas. Eu adoro, é muito transformador. 


6. Pinho

(28) Pinho - YouTube

O Pinho eu não assisto tanto, mas muitos vídeos dele me ajudaram a sair da inércia. Ele fala muito bem e traz umas dicas práticas também. 


7. Tatiana Feltrin

(28) tatianagfeltrin - YouTube


A Tati do TLT é uma diva. Eu assisto vários canais literários, mas ela é minha favorita. Confio cegamente em todas as indicações dela, além de amar as resenhas, achar ela extremamente inteligente e muito engraçada. Adoro. 


8. Andressa Soul

(28) Andressa Soul - YouTube

A Andressa mostra a beleza da vida sem as redes sociais. Seus vídeos são, a maioria, vlogs em que ela mostra seu dia a dia sem as redes e fala muito sobre o assunto também. Ela é uma fofa e me inspira demais. 

9. Corre de PHD

(28) Corre de PhD - YouTube

Esse menino é uma benção na hora de ajudar a estudar, a manter o foco e falar sobre vida acadêmica. Adoro os vídeos dele, principalmente o formato. 

10. Femingos 

(28) Femingos - YouTube

Ela é bem famosa também, fala sobre hobbies. Adoro os vídeos de vários tipos de hobbies que você pode ter ou quando ela ensina alguma coisa nova. 


11. Dyllan Johnny

(28) Dyllan Johnny - YouTube

Por fim o Dyllan. Ele é uma mistura de tudo um pouco. Artes, estudos, leituras, vida leve e presente. Clarice Lispector, principalmente. È bem cativante sem querer ser. 


12. Sarina 

(28) Sarina Gomes - YouTube

A Sarina é a única influenciadora que eu acompanho e gosto. Ela faz vlogs de viagens e fala sobre estilo e várias outras coisas. Ela que me viciou em Matchá. É uma fofa e querida. Ela fala muito dos lugares que visita então aprendo bastante. 

Por enquanto esses são meus canais favoritos, assim que eu tiver mais vou acrescentando aqui. 

segunda-feira,
24

A luzinha amarelada do prédio

 




                Se tem algo que eu amo fazer, à noite, é ver as luzes dos prédios acesas e pensar em quanta vida está sendo vivida ao meu redor; ou em cima de mim ou à baixo de mim (moro no quinto andar). E, por muito tempo, eu pensava: o quanto de vida eu mesma vivo, na minha própria luzinha amarelada ligada? 

        Vivi alguns longos anos com uma sensação absurda de descontentamento e que havia aumentado e se alastrado para todas as áreas da minha vida (exceto ao amor), no meu último ano, principalmente, e aquilo me consumia de uma forma tão profunda que eu já não sentia mais prazer em ler, em escrever ou fazer tudo o que eu mais amava. Eu tinha sempre a consciência que vivia distante de mim mesma e de meus sonhos reais e princípios, mas não conseguia sair disso, por mais que tentasse. No fundo eu sabia que o culpado disso tudo era eu mesma, porque eu sabia o motivo de tudo estar assim. O maldito celular. 

    Ano passado, nas férias, eu li um livro que se chamava O Minimalismo Digital e esse livro falava muito sobre como a gente DEVE usar o nosso celular como uma ferramenta e que a muito tempo ele domina nossas vidas e nos controla e aquilo tudo que a maioria de nós já sabemos e se não sabemos indico pra vocês o documentário: "O dilema das Redes" da Netflix, tão bom que já vi 3 vezes. Mas, enfim, depois de ler esse livro, como eu estava de férias na casa dos meus pais eu resolvi tentar um detox, nem sequer apaguei minhas redes sociais, mas fiz o maior esforço para ficar afastadas delas e foi uma experiência extraordinária. Eu fiz tanta coisa legal naqueles dias. Caminhei muito observando a natureza, plantei flores e pintei os potinhos de flor, li três livros, assisti ao meu doraminha com presença, conversei realmente com as pessoas e escrevi. Foi como se o ar tivesse voltando aos meus pulmões novamente, como se eu tivesse despertado de um devaneio ou um sonho que estava aprisionada, nem sei explicar ao certo. 

    Infelizmente, depois disso entrei em uma fase bem grande de consumo, muito porque eu usava as redes sociais como fuga do trabalho ruim em que eu estava e acabei me afundando na ansiedade e comparação. Mas, uma das minhas metas para 2025 foi usar bem menos o celular e tenho me esforçado muito pra isso acontecer o que tem transformado totalmente minha vida. No começo é bem difícil, pois eu estava viciada naquilo, aquilo era minha fonte de dopamina constante.

    Com o tempo tudo foi ficando natural e agora nem sinto mais tanta falta. Sou uma pessoa que sempre teve - e quer ter ainda mais -  muitos hobbies e agora com mais tempo livre (porque gastava horas e horas rolando uma tela e vendo a vida de outras pessoas) consigo desenvolver e praticar meus hobbies. Agora meus dias são recheados de arte, seja pintando em aquarela, meus Bobbies Goods, desenhando prédios ou tentando melhorar no desenho, fazendo scrapbook, bordando, indo caminhar na natureza, treinando, lendo e escrevendo. 

    Meu amor pela leitura voltou e com isso é recém fevereiro e já estou no meu 11º livro. Além de conseguir ler com mais profundidade. Escrever também se tornou um hábito, se não é alguma história, é no meu diário e por isso que resolvi voltar aqui com o blog, porque é um cantinho tão meu. 

    Outra coisa que mudou é o meu foco, agora quando preciso fazer alguma coisa como escrever um artigo/trabalho, corrigir um TCC ou até mesmo limpar a casa, consigo me manter focada por muito mais tempo e faço a tarefa com muito mais ânimo e agilidade. 

    Tudo que sei é que está sendo transformador. Todos os dias acordo muito feliz e pensando no que de divertido e diferente posso fazer, em meus momentos livres. Consigo observar mais a natureza, as coisas lindas que existem na simplicidade, vivenciar a plenitude e o amor, conversar mais com as pessoas e perdi aquela ansiedade constante na qual me fazia querer estar em outro lugar ou ser outra pessoa. E tudo isso é porque estou aprendendo a ser presente na minha própria vida. Ascender a minha luzinha para fazer a minha vida acontecer e não só assistir e me comparar com  as dos outros. Acho que isso sim é ser feliz. 

sexta-feira,
21

A arte de reconhecer a incompletude dos sonhos




A palavra é tudo o que sou. Acredito que cheguei ao âmago de meu sonho juvenil nesse exato momento sentada em frente a uma grande janela que de um lado estende-se um rosado pôr do sol, ou melhor, pós pôr do sol, o crepúsculo, enquanto de outro as resplandecentes luzes da cidade. Escrevo e bebo café. Quando eu era criança, achava que isso tudo me bastasse para ser feliz. A ingenuidade de um sonho nos cega para a maior rasteira que sua realização não nos prepara para tomarmos. Quando realizamos o tal sonho ainda somos nós. Ainda nossa alma acompanha. O que isso quer dizer? Escrevo o que sou. E a Nadini do passado não percebia que tudo o que escrevia também era o que ela era e também atingia a supremacia de sua escrita. Ora, o que quero dizer, se apenas sentar nessa grande janela fosse a realização da minha vida, sobre o que eu escreveria? Apenas sobre o céu, apenas sobre as luzes dos prédios. Mas, o céu é o céu em qualquer lugar, embora mude suas cores e nuvens. E prédios, são prédios, com luzes, em qualquer cidade do mundo. Se eu não considerar que transbordo quando escrevo aquilo que sou e carrego, como que poderia ser feliz apenas ao escrever na grande janela. Essa janela poderia estar em Londres, se eu não tivesse a mim, nada seria escrito. Essa janela já foi de uma cafeteria no Porto, em Portugal e o que escrevi foi sobre o que sentia e não sobre a vidraça em minha frente. Essa janela poderia ser acompanhada de um notebook, poderia ser com papel e caneta, poderia ser em meio a uma floresta, não importa, se a janela do que vivo se mantém fechada. Esse é o problema de sacrificarmos quem somos pelos nossos sonhos. Ao chegar lá, para ser completo e atender a um milésimo da sua idealização, você precisará transbordar e aquilo que é vazio, não transborda uma sequer gota.


Com amor, Nadini. 

Do coração ao papel.